sexta-feira, 1 de abril de 2011

Simplicidade de uma mulher madura

 Quando tinha 15 anos, esperava um dia ter um namorado...

 Seria bom se fosse alegre e amigo...


 Quando tinha 18 anos, encontrei esse garoto e namoramos; ele era meu amigo, mas não tinha paixão por mim.

 Então percebi que precisava de um homem apaixonado, com vontade de viver, que se emocionasse...

 Na     faculdade     saía     com     um     cara     apaixonado,     mas     era     emocional     demais.
 Tudo era terrível, era o 'rei dos problemas', chorava o tempo todo e ameaçava suicidar-se.

 Descobri então, que precisava de um rapaz estável.


 Quando  tinha  25  anos  encontrei  um  homem bem estável, sabia o que queria da vida; mas era muito chato:
 queria sempre as mesmas coisas dormir no mesmo lado da cama, feira no sábado e cinema no domingo...

 Era          totalmente         previsível         e         nunca         nada         o         excitava.
 A vida tornou-se tão monótona que decidi que precisava de um homem mais excitante.


 Aos  30,  encontrei  um tudo de bom, brilhante, bonito, falante e excitante, mas não consegui acompanhá-lo.
 Ele  ia  de um lado para o outro, sem se deter em lugar nenhum. Fazia coisas impetuosas, paquerava qualquer
 uma e me fez sentir tão miserável, quanto feliz.

 No        começo        foi        divertido        e        eletrizante,       mas       sem       futuro.
 Decidi buscar um homem com alguma ambição para com ele construir uma vida segura.


 Procurei bastante, incansavelmente...


 Quando   cheguei   aos   35,   encontrei;   um   homem  inteligente,  ambicioso  e  com  os  pés  no  chão.
 Apartamento próprio, casa na praia, carro importado...

 Solteiro  e  sem  rolos! Pensei logo em casar com ele. Mas era tão ambicioso que me trocou por uma herdeira
 rica....


 Hoje, depois de tudo isso, gosto de homens com pinto duro...

 E só!


 Nada como a simplicidade...

                                                                                       Martha Medeiros

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